À conversa com... José Correia Alves


 


No passado dia 15 realizou-se o “à conversa com… José Correia Alves” o outro “eu” do Nuno Corte-Real e a conversa teve como tema central o livro que recentemente publicou com o título de “minuto91” -  um romance que conta a história de um treinador de futebol que depois de ganhar um título importante resolve parar durante um ano e vai passar férias com a sua família para uma ilha paradisíaca. Nessa ilha, para além de redescobrir o amor pela sua companheira de sempre, redescobre também o “verdadeiro” futebol quando começa a jogar com os nativos da ilha… e é então que resolve escrever um livro onde vai fazer uma crítica aos caminhos que o Futebol tem percorrido e apresenta uma série de sugestões para mudar o Futebol em Portugal e no Mundo…



E foi por isso que este “à conversa com” teve outros convidados que vieram dar a sua opinião. Carlos Mangas, ex-jogador e treinador de futebol e Paulo Costa, antigo árbitro internacional participaram num debate bem animado que andou à volta das mudanças propostas no livro… tendo ficado a ideia de que este é definitivamente um debate que dificilmente gera consensos e provavelmente nunca terá fim. O Futebol é uma modalidade por tradição conservadora, que gera paixões, amores e ódios e que por isso mesmo dificilmente algum dia haverá mudanças de fundo, conforme reconheceu aliás José Correia Alves considerando que algumas das suas propostas serão utópicas…



De qualquer forma, ficou a ideia que o tema é atual, cada vez mais atual e que vale a pena trazer para o debate a importância de que a verdade desportiva vença, que o fairplay esteja o mais possível presente no desporto, sobretudo numa modalidade que sendo tão mediática devia dar o exemplo. Segundo o autor, é possível reduzir o erro e os resultados falsos, é possível melhorar este jogo que bem precisa, tal como o nosso país, de novas ideias e ventos novos.
E a utopia serve para isso mesmo, para nos guiar por isso, por que não acreditar que vale a pena não desistir desta ideia?…
Quanto a nós, foi bom por alguns momentos olharmos um pouco para um outro desporto e para um livro diferente que quer pôr as pessoas a pensar… e por que não experimentar mudar?...


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